Mar de rostos
Asas abertas de anjo expulso
Do céu do exílio paraiso de falsos
Carícias apenas as do vento
No sereno frio-prelúdio para decadência
Vastidão no horizonte visão fita
Cerúleo é amplidão que alucina
Leve vertigem impulciona a queda
Aos abismos profundos cai o anjo caído
Plumas belas brancas se soltam
Real forma então surgira
Indo-se branco de anjo-asas
Brota cadaverica sombra de um demônio
Pedras, areia, mar espaço da queda
Demônio-anjo em todo sentido caído
Sabe agora o que não deveria ter feito
Assim não habitaria esse mar de rostos suicidas!