Efêmera eternidade (Rasante)

Vi refletida no infinito

a sombra dos desejos que não vivi.

Nos espaços íngremes de meus abismos,

cultuei olhares e tantos sorrisos,

que nunca trouxeram o que senti.

Apenas permiti.

E lancei-me nas estranhezas do mundo,

pensando viver o amor mais profundo,

no entanto, fadado ao desengano.

Rasgados os véus do envolvimento,

deixo fluir o meu pensamento

e novamente refaço meu plano.

Outro voo, distante de mim.

Nas rasantes de um amor sem fim...

SATURNO
Enviado por SATURNO em 04/05/2008
Reeditado em 09/06/2013
Código do texto: T974779
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