SENHORES
São senhores, sem senhores
O vento levando as nuvens
A saudade vai ficando...
Será que o senhor não vê
Cansaços, suor e dor?
As nuvens escuras no ceu
Choram as lágrimas em forma
De pingos de chuva
E o sofrido nordeste, chorando sertão
E o coração partido, sou obrigado a deixar
Vai ficar como arquivo, na memória tão sofrida
A cicatrizes na terra, e um choro de partida...
E a emoção me levou, para caminhos estranhos,
Onde eu não era eu, e onde a saudade morreu
E o sonhar é então permanentemente apagado.
Mais os olhos do coração que enxergavam
Mais longe a dor que está sentindo de um dia voltar.