Fragmentos...
Cadeiras vazias...
Palavras esquecidas...
Promessas que jamais foram e serão compridas...
Ferida aberta e invisível...
Dor em cores e textos...
Sangue e porrada todos os dias...
"Dentes quebrados"...
Pesadelos... Pesadelos... Pesadelos...
Espelho estilhaçado...
Sala sombria...
Mão trêmula...
Ossos frágeis...
Estômago vazio e noites mal dormidas...
Quem sou eu...?
Quem é você...?
A areia da ampulheta não para de escorrer...
O coelho de Alice corre... Corre... Não pára de correr...
"Cortem-lhe a cabeça"...
Boca seca...
Voz silenciada...
Sonhos pisados pelo Deus que orava...
Um dia você sorriu para mim...
Lembro do veneno que escorre de sua boca...
Quantas mentiras...
Nunca deveria ter segurado a minha mão...
Janelas fechadas...
Portas trancadas...
Prisão...
Não existe ninguén na escuridão para ouvir meu lamento...
Sozinho... Sozinho... Sozinho...
É um eco... Eu sei...
Mas...
Será que tem fim?