Estradas que se curvam
Caminhos tortuosos
Em becos escuros
Cortinas que se fecham.
Vendo a platéia em silencio
Eu volto ao meu camarim
Olhando através do espelho
A vaga esperança chegar ao fim.
A vida passa lá fora
Num falso brilho sem cor
Em cada esquina procuro
O olhar desvairado desse amor.
Assim sigo meu caminho
Entre pedras e espinho
Uma porta se enclausura
A alma perdida e obscura.
Já não tenho mais segredo
Uma Triste solidão a travar
Sonho escorre entre os dedos
A morte já põe se a cantar.
clik