Estradas que se curvam
Caminhos tortuosos
Em becos escuros
Cortinas que se fecham.

Vendo a platéia em silencio
Eu volto ao meu camarim
Olhando através do espelho
A vaga esperança chegar ao fim.

A vida passa lá fora
Num falso brilho sem cor
Em cada esquina procuro
O olhar desvairado desse amor.

Assim sigo meu caminho
Entre pedras e espinho
Uma porta se enclausura
A alma perdida e obscura.

Já não tenho mais segredo
Uma Triste solidão a travar
Sonho escorre entre os dedos
A morte já põe se a cantar.

              

clik

Alzira Souza
Enviado por Alzira Souza em 30/04/2008
Reeditado em 14/07/2016
Código do texto: T968552
Classificação de conteúdo: seguro