TAPAS, em uma face.
( TAPAS, em uma face... )
Nem sempre compreendem o que de fato queremos mostrar,
Talvez por fazerem julgamentos imagísticos, sem ver o que há dentro, sem ao menos, aprofundar...
E dentro destes possíveis e freqüentes, errares, acúmulos de mãos surgem, para impor limites equivocados, até mesmo para Provar...
Mãos que batem sem pensar, que agridem só em olhar, que lutam com intuito, com destino certo, de ferir com palavras, palavras que podem, machucar...
A face queima, arde em vermelhidão profunda, sem entender ao menos, o porquê, o achar...
Mãos seguem, contra uma face, que só quis um amigo, um companheiro para entrelinhas, mas que agora só consiste, em Chorar...
Gildênio Fernandes