DOR

DOR

Quando se descobre a dor

O corpo todo estremece

As entranhas esquece o pudor

Soluça e grita pelo que não merece

E com o andar pesado e lento

Face fechada e triste

Carrega um andor como alento

Daquele que mesmo morto existe

Existindo mesmo que morto

Sem notar a beleza da vida

Apenas um ôco corpo

Sem sabor,sem calor sem vida

E quando a dor é sentida

O corpo todo se curva

Diante da esperança perdida

Deixando a alma turva

Mas a dor

É uma parte da vida

Mesmo chorando e com rancor

A dor é irmã gêmea do AMOR.

Alzira Paiva Tavares

arizla
Enviado por arizla em 27/04/2008
Reeditado em 29/04/2008
Código do texto: T964513
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