Tristeza
A felicidade as vezes parece
Que bate a minha porta
E me mostra, ou tenta,
O que é o verdadeiro Amor
E por um estante eu finjo
Mais de certo não entendo
Nem ao memso quero
Por achar que eu já o tenho
E por um único momento
Eu mesma me deixo e
Percebo o meu invento
Tão turbulento, tão negro
Vejo então a felicidade
Que na minha idade
Eu ainda não tenho e
Que foi tudo como vento
Então eu sento e assim
Como a felicidade vem
Ela também vai e sem
Trabalho eu paro e choro
Descubro do que eu não gosto
E acho o que eu sou...
A pura tristeza
Escrita na cara lavada!