RASGO O CÉU AO MEIO

Rasgo o espaço ao meio e embrulho,
Num baú, as estrelas mais brilhantes,
O sol incandescente, os luares de julho,
O azul celeste e os mais puros diamantes

Cubro o mimo com pepitas de ouro,
Aspergindo do Éden perfumes florais,
Deixando, por fim, o grande tesouro
Aos pés da mulher que não me quer mais

Não tendo-a de volta, de mim que farei?
Talvez com a dádiva ela volte a me amar,
Seu coração se enterneça se vier a ganhar
O presente fantástico que já preparei

Afinal eu rasguei do céu um pedaços,
Colhi mil estrêlas com brilhos distantes,
Juntei ricos bens com estardalhaço;
Volta amada, será tudo como antes


Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 17/04/2008
Reeditado em 08/07/2008
Código do texto: T949594
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