O Preço
E desprovido eu de tal sabedoria jamais pude imaginar
Que um amor assim pudesse me arrematar
Como num leilão de promessas
Vendi-me sem nem ao menos questionar
As mazelas que tão intenso sentimento pudesse causar
Hoje sou um pobre que vaga nas ruas
Insistindo em versar teu nome em cada esquina
Procurando vestígios do teu cheiro
Vagando nas lembranças do teu sorriso
Agora tanto faz ser poeta do livro ou da estrada
Da obra ou do rascunho
Já que meu coração vil
No teu jamais regressará...
16 de Abril de 2008