A MORTE DE UM POETA
Ela quando, chega
não pede licença nem mesmo
carta de alforria...
não pede licença nem mesmo
carta de alforria...
Para aquele poeta...
Que entoa seus velhos versos
em simples melancolia...
Que entoa seus velhos versos
em simples melancolia...
Seu melhor canto,
ele compõe e morre
ao, se ver triste, diante
de mais uma linda poesia.
ele compõe e morre
ao, se ver triste, diante
de mais uma linda poesia.
A morte de um poeta
não se declama por simples
fato ou fantasia.