Mina terrestre
Sou uma mina terrestre,
Fico quieto, no meu canto,
Sozinho rompo em pranto,
Não há ninguém para me consolar...
Derrepente surge pelo caminho
Um pé cambojano para afagar minha face,
Continuo quieto, sozinho,
Na espera de um simples carinho...
Mas esse pé vem devagar
Pois sabe que quando me afagar,
Ira tocar meu invólucro,
E me detonar...