CRIME ARTÍSTICO
CRIME ARTÍSTICO
Marília L. Paixão
Respirei o próprio nome.
A arte me bate.
Quis tomar de mim o lápis de cor
Com o qual ia colorir de verde o jardim.
Por que não verde?
Por ruas verdes você caiu.
Mas é normal cair, não é?!
Não do sexto andar
Não asfixiada e com sede de amar
Não tendo o próprio pai como suspeito
Não sem ter a mãe por perto
Para lhe amparar o peito.