Faltou a verdade

 

Como ficou oprimido o meu coração

Nessa tarde amarga

Em que a desilusão me algemou

Mas eu sei.

Há! Como sei.

Que eu acabaria por sossobrar, sob a força

da ambição doentia, de quem me irmanava,

nesta empresa onde me pressagiava feliz.

E, sem crença sem esperança.

Mergulhada na devastação.

meu fado, triste destino, curso de vida

sem refúgio sem consolação.

A terra abriu-se

por debaixo dos meus pés.

Um vazio profundo que era

a ausência da verdade

Se ela lá estivesse!

O solo era macio, plano, florido,

no verde esperança da idealidade.

Mas cai no abismo da terra que se abriu.

Porque a verdade não foi reparada.

 

De tta

30-03-08

Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 29/03/2008
Código do texto: T921902
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