AMOR! NÃO CHORE AINDA.



Eu não sei explicar como errei,
E nem mesmo por onde passei,
Sou um aprendiz que te amei,
Lançado neste satélite, eu olhei.

Que hoje, posso ofertar mais um apego,
Algo que deflui dentro do nosso cósmico,
Se ainda existir alguma real fatalidade,
Ou até mesmo as manchas do destino.

Não quero vê-la sofrendo neste mar,
Não sou a brisa que passa e não volta mais,
Eu sou a tua mais alongada onda,
Que sobressai incansavelmente.

Não tenho horas e o tempo não se desfaz,
Dos meus olhos de que eu tenho você,
Soluçando nas calçadas desse sentimento,
Que corrói e neutraliza os meus passos.

Saiba que nesta cartilha, eu aprendi,
A não dizer adeus sem ter uma partida,
Eu vou sentir o amargo dos sonhos,
Atrofiados em cada olhar retorcido.

Mais, posso escolher a melhor frase,
Que sentimos embriagados no sono do amor
Flutuando nas margens do teu regato,
Sem haver desesperanças do amanhã.

Não me aceitas com propósitos de perdão,
Que vagueiam sem limites e consolação,
Sem cor, sabor, e com dor, sou o amador,
Das lembranças dos devaneios inaláveis.

Que ultrapassam nestas horas sofríveis,
Eu não sei como lhe dizer que errei,
E nem mesmo eu sei por onde passei,
Lavrando rastros impagáveis desse amor.

Saiba que haverá um lugar sereno,
Onde poderei degustar o beijo da noite,
Sugado por centenas de estrelas,
Existente ainda no meu firmamento.


ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 27/03/2008
Reeditado em 03/10/2011
Código do texto: T919404
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