Grades... Meu Ser.

Portas... Janelas,

Abro tudo,

Que saia essa dor,

Dor da solidão.

E eu continuo aqui,

Presa...

Neste mundo de egoísmo,

Dor.

Tão só,

Perdida no meu pensar.

Mundo,

Meu mundo,

Onde meu tudo,

Vale nada,

Onde sou nada.

Sou ave presa,

Gritando por vida.

Minhas asas,

Cortadas... Sangram.

Choro,

Por dentro,

Por fora...

Procuro meu eu,

Desesperadamente...

Antes que seja tarde,

Antes que me perca.

Portas... Janelas,

Abertas,

Mas tem grades,

Grades da minha alma,

Grades do meu ser.

Morri!

Sonia Murbach
Enviado por Sonia Murbach em 24/03/2008
Código do texto: T913910
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