Híbridos...
Antagonismo no querer
Luta entre prudência e loucura
O claro do que é certo?
Se insere no que é errado na escuridão?
Ínfimo o vice-verso da razão.
A penumbra dando vazão às ações,
E o desenrolar de tantas emoções...
Represadas no subconsciente,
Afloram todas como flores em plena época
Agora, nesse momento,
Desnudando-me...
E o frio congela-me a alma.
O incerto preso no fato,
No sentir, no tato...
Hierarquia não há,
Quando o verbo é se dar,
Trocar sensações!
O eterno retorno a essência
Perigosa quando disposta como regra,
Sem flexibilidade com o acaso
Revesti os morais e amorais...
O que sobrevive é a ética.
Antecipo o que provo, escuto, toco.
O gosto de um beijo roubado...
E a libertação da química em nossos corpos,
Suor e seivas que combinam... Destiladas se misturam
Resultando num prazer a combinação.
No momento essa é minha verdade,
Mas nunca a minha vontade.
Pois quero fugir dessa sensação
Que apavora meu coração
Isolando a felicidade
Que só sobrevive, no seio de um amor de verdade...
Não é o nosso caso ao acaso!
Somos um abraço sem laços, sem conquistas!
Sem planos, risos ou sonhos!
Um presente sem passado, quiçá, futuro....
Somos planta sem raiz,
Interrompemos a seiva que faz tudo crescer e florescer...
O bem querer...
Híbridos resistentes mas estéreis
Lascivos e passivos a luxúria,
Transformados em escravos,
Da decepção, desespero...
E por fim a solidão!