RUÍNAS
Que me fuzile os sentimentos inertes na alma
Silêncio de uma noite aos milhares de vítimas sem fundos
Aglomerando sentidos de uma montagem sem quadros
Sonhos delineando fontes de uma liberdade sem noção
Caminhos em cem anos de perfumes não sentidos
Extermínios de contos em uma realidade fundando comparças
Dilemas contraindo vozes por um sinônimo sem verdades
Contornos mundanos na majestade momentânea em nós
Cantos sem ecos de uma liberdade acalorada sem matizes
Mundos secos de sentimentos de uma verdade a mais
Colos que não mais permiti tocar sem saber quem era
Distorções acobertando solos em natureza vaga
Momentos decididos em destinos de uma lua perfeita
Não mais que homens penetrando na solidão...