EM VÃO
Sinto algo estranho se apossando de mim.
Algo dominador, triste,
Fulminante como um olhar feroz
Invadir o silêncio do meu coração,
Usando – o como fantoche,
Até despedaçá-lo sem clemência.
Em direções marcadas pelas rosas do vento.
Coração ferido machucado,
Banhado por um vermelho vivo, suplicante.
Quero chorar, mas não á lágrimas.
Meus olhos estão secos, opaco
Sem vida, Apagados.
O que sinto è muita dor,
Choro por dentro em prantos adormeço
Choro por algo desconhecido que eu queria.
Simplesmente choro desesperadamente
Por um sonho que se foi, desmanchando-se,
Como uma bolha de sabão.
Choro por algo imaginário que chegou como um raio
E foi embora como um trovão.