Areias ao vento
A dor que já senti... Não há palavras para descrever
Não há montanhas para se comparar
Não há forma alguma ou história como se contar.
Quantos castelos ergui
Tantos mundos desmoronados
Os séculos incontáveis em que caminhei... Sozinho e exausto.
Não sei...
Não sei de absolutamente mais nada...
Para onde ir?
Quem eu sou?
O que faço aqui?
E quando... Quando poderei partir?
Meus sonhos foram todos embora
Areias ao vento
Sinto inveja daquilo que não existe mais
Não existir... Não acordar
Não ter que mais persistir...
Sem lágrimas... Sem sofrimento...
Sem ter que flutuar no vazio...
Nada mais a ser quebrado.
Quantos castelos ergui
Todos... Todos foram desmoronados.