Poema Sem Nome
Não sou bravo nem forte,
Muito menos filho do Norte,
Mas musa,
Meu canto de amor, minha guerreira, por favor ouví.
Sou pobre poeta,
Em muito pateta,
Sem tribo nem seta,
Mas por ti tenho meta.
Nascido sem tribo,
Em meio ao mínguo,
Sem ti me extinguo,
Mas meu canto de amor tens de ouvir.
Andava na mata, sozinho sem nada
Quando num relance da mata
Em fim eu a vi.
Correndo faceira e cantando matreira para quem pudesse ouvir.