A DOR DA ALMA

OS VENTOS SOPRAM EM MEU PEITO

PROVOCANDO UM MAL QUE NÃO TEM JEITO

A DOR DILACERANTE EM MINHA ALMA

TENTO MANTER A CALMA

DIANTE DA ANGÚSTIA DANADA

PROCURO MANTER-ME NO CENTRO

OCULTANDO AS LÁGRIMAS POR DENTRO

POR VER E NÃO PODER FAZER NADA.

AQUELA QUE AMEI A VIDA INTEIRA

DOENÇA SILENCIOSA E LIGEIRA

APODERANDO-SE DE MINHA AMADA

A URUCUBACA INVENENADA

DESTRUINDO NOSSA ALEGRIA

COM DOR E CALAMIDADE

TIRANDO A FELICIDADE

DE QUEM PARA TODOS SORRIA.

É UMA DOR QUE NÃO SESSA

DE UM MAL QUE NOS PREGA PEÇA

JOGANDO-NOS A BLECAUT

NOS PONDO À LONA EM NOCAUT

NO SILÊNCIO SEM BARULHO

MOSTRANDO NOSSOS DEFEITOS

QUEBRANDO OS PRECONCEITOS

E O MALDITO ORGULHO.

VAINER DE ÁVILA

Vainer de AVILA
Enviado por Vainer de AVILA em 18/02/2008
Código do texto: T864270
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