A DOR DA ALMA
OS VENTOS SOPRAM EM MEU PEITO
PROVOCANDO UM MAL QUE NÃO TEM JEITO
A DOR DILACERANTE EM MINHA ALMA
TENTO MANTER A CALMA
DIANTE DA ANGÚSTIA DANADA
PROCURO MANTER-ME NO CENTRO
OCULTANDO AS LÁGRIMAS POR DENTRO
POR VER E NÃO PODER FAZER NADA.
AQUELA QUE AMEI A VIDA INTEIRA
DOENÇA SILENCIOSA E LIGEIRA
APODERANDO-SE DE MINHA AMADA
A URUCUBACA INVENENADA
DESTRUINDO NOSSA ALEGRIA
COM DOR E CALAMIDADE
TIRANDO A FELICIDADE
DE QUEM PARA TODOS SORRIA.
É UMA DOR QUE NÃO SESSA
DE UM MAL QUE NOS PREGA PEÇA
JOGANDO-NOS A BLECAUT
NOS PONDO À LONA EM NOCAUT
NO SILÊNCIO SEM BARULHO
MOSTRANDO NOSSOS DEFEITOS
QUEBRANDO OS PRECONCEITOS
E O MALDITO ORGULHO.
VAINER DE ÁVILA