O Fim!

Eu, caminhante da solidão,
Como um fantasma entre as sombras da saudade;
gritando a falta que você me faz!
Minha alma adolescente e fugitiva, num breve
estremecimento;
sofre na fuga despida da minha liberdade.
Silêncio!
Ingenuamente uma dor abre a ferida no meu peito...
E você, é o único remédio, antídoto da minha vida!
Sem você, é só vazio e solidão!
É chegado o fim de tudo?
O amor não se pede;
não se cobra;
não se exige;
se doa, se entrega!
Querer, nem sempre é poder te amar!
Amar, nem sempre se tem a quem se ama, ou amou!
Nós quase tivemos tudo; e o que somos hoje?
Cinzas de um futuro amor, que só a morte teceria o fim!


*Minha 1ª poesia
postada no Recanto*