CADE O CHAO
Desorientado caio
perco o equilíbrio e danço
no final da festa
um pobre balanço
que não se segura.
Tudo gira em movimentos
que se perdem,
que nem mais percebem onde estão.
Cadê o chão que eu piso?
Já não escuto as palavras
que eu mesmo digo.
Tudo agora é tão vago,
por onde anda o carro
que eu dirigia?
Será que perdi a chave,
ou quem sabe sou eu quem ando perdido.
Achando que o planeta caiu
e que todo o mundo desistiu de viver.
Será que lá no final da fila
eu ainda vou me ver feliz?
Será que ainda vão estar lá
todas as coisas que um dia
foram minhas, ou agora é tarde
e todas as minhas partes
ficaram no passado dessa solidão que dói,
ocupando a parte mais linda do meu coração . . .
Desorientado caio
perco o equilíbrio e danço
no final da festa
um pobre balanço
que não se segura.
Tudo gira em movimentos
que se perdem,
que nem mais percebem onde estão.
Cadê o chão que eu piso?
Já não escuto as palavras
que eu mesmo digo.
Tudo agora é tão vago,
por onde anda o carro
que eu dirigia?
Será que perdi a chave,
ou quem sabe sou eu quem ando perdido.
Achando que o planeta caiu
e que todo o mundo desistiu de viver.
Será que lá no final da fila
eu ainda vou me ver feliz?
Será que ainda vão estar lá
todas as coisas que um dia
foram minhas, ou agora é tarde
e todas as minhas partes
ficaram no passado dessa solidão que dói,
ocupando a parte mais linda do meu coração . . .