O AMOR MORREU EM MIM
Tu és fria como as manhãs de inverno,
É cactos que mata a sede, mas fere,
Transforma minha dor no calor do inferno,
Falsa como o ouro que me oferece.
Cultivei uma flor e colhi o espinho,
Em meu jardim tu és erva daninha,
Matou o amor, apagou meu sorriso,
Em meu olhar, uma lágrima doída.
Transformou minha vida em tormenta,
Arrancou meu coração e colocaste uma pedra,
A solidão e a dor em minha vestimenta,
A tristeza em mim só medra.
Tiraste de mim o sabor da vida,
Amargou o meu ser, tirou meu prazer.
Transformou o meu corpo em lívida,
Tirou de mim o querer e a razão de viver...