O AMOR MORREU EM MIM

Tu és fria como as manhãs de inverno,

É cactos que mata a sede, mas fere,

Transforma minha dor no calor do inferno,

Falsa como o ouro que me oferece.

Cultivei uma flor e colhi o espinho,

Em meu jardim tu és erva daninha,

Matou o amor, apagou meu sorriso,

Em meu olhar, uma lágrima doída.

Transformou minha vida em tormenta,

Arrancou meu coração e colocaste uma pedra,

A solidão e a dor em minha vestimenta,

A tristeza em mim só medra.

Tiraste de mim o sabor da vida,

Amargou o meu ser, tirou meu prazer.

Transformou o meu corpo em lívida,

Tirou de mim o querer e a razão de viver...

Luiz Carlos Santos
Enviado por Luiz Carlos Santos em 01/02/2008
Código do texto: T841955
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