INFELIZMENTE, MAIS UM ADEUS
Simplesmente é mais um jovem,
sentenciado nas vielas de uma triste despedida.
Foi-se para o mundo do silêncio
e não se sabe qual foi diante da morte
a sua última expectativa.
Nem como reagiu no momento
perante os cortes.
Se houve previsões,
visões em seu projeto de gente.
O que sonhou um dia antes,
o que pensou
e o que fez?
Fora morto muito jovem
e visualizado, como mais um indigente.
Amanhã será apenas mais um,
nas páginas policiais de qualquer jornal.
Um que não ouviu os pais,
que fez pouco caso da paz,
e que também não aprendeu a ser na vida capaz.
Capaz de fechar sua própria porta...
dizendo um não pra drogas.
Apenas,
sua família o lembrará.
Como um filho desnaturado,
que deixou corações arrasados,
sem ao menos se importar,
com as responsabilidades em suas ações.
Tudo o que se sabe
é que não fora o primeiro,
nem o ultimo será.
Nesta opção,
haverá muitos herdeiros
para a morte carregar.
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. - Akeza.
15/05/2005. 13 h: 40