Fugindo...

Um vulto sinistro envolto pela névoa,

some da paisagem triste da minha vida...

Deixa seu grito ecoando suspenso

e foge assustado como uma fera ferida...

Ignora os olhos que o seguem,

serenamente contemplativos...

Foge por medo de um amor,

que de tão grande tornou-se destrutivo...

Foge das armadilhas que espalhou

quando foi, por uma delas apanhado...

de tanto que aprontou

fingindo estar apaixonado.