DOR SOMBRIA







As pálpebras das tardes se descerraram
E surge...
Uma noite pressentida de olhar piedoso.


Um imenso vácuo antegoza a quimera da minha alma,
Que fica aflita.


Um sutil perfume de cravos e rosas se espalha pelos ares
Enroupando o meu corpo carente.


As árvores copiosas se mexem em desvarios.


Um lobo solitário uiva dentro de mim,


A lua resfolega um brado...


Tudo se torna uma dor,
Puramente sombria.