TÃO SÓ...
A moça triste não chorou...
No meio do deserto abraçou a sua dor
Sozinha em silencio ouvia os passos de seu coração
Tentando resistir a solidão
Inventou estórias felizes
Mas foi se perdendo em suas diretrizes
Derrepente o labirinto da desilusão
Aí o fardo pesou
O corpo arqueou
O espírito tombou
No escuro ela tenta reencontrar a sua vida
Mas pés feridos não encontram a saída
Então ela espera pacientemente o alvorecer
Quem sabe a aurora venha pra lhe devolver
A esperança de renascer das cinzas!