VÉRTIGO

Senti que morria

Me assassinava, fato.

Aquela que antes eu era, estava entregue, enterrada.

Mulher lançada aos julgamentos, mas sem asas.

Éramos o próprio silêncio. Tão vivas quanto fúnebres.

Em mim, tranquei e traguei minhas lágrimas

O horizonte desfalecido

O ar escasso.

Não sou o que você pensa

Mais que isso

Sou o que nem eu aceito ou compreendo.

Não me odeie por isso

Eu tive coragem de ser não mais uma utopia de todos.

Assim, já nascem tortos

Todos os moldes que rogamos caber.

Maria Mariane
Enviado por Maria Mariane em 04/04/2025
Reeditado em 04/04/2025
Código do texto: T8301443
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