Invasão ao meu eu
Nas paredes desta casa
Há gemidos de dor
Nas lágrimas que caem
Gritos silenciados
Invasão do corpo, não
Usurpação da calma
O inferno não existe
Demônios moram na alma
Louca, puta, biscate
Eu te amo, meu amor
Vá embora seu lixo
Não me deixe, por favor
Gostaria de proclamar
Ao mundo, tal sofrimento
Convivendo com a guerra
Clamando por acalento
Com profundo pesar
Deixo-lhe me detratar
Prometo vida, linda e bela
Ainda irei te encontrar