Novo velho erro
A evolução me abraça, no entanto o coração insiste em incorrer em velhos erros.
Outra vez, quis dançar um bolero com quem optou por sozinho bailar.
A história apesar de sua nova versão possui o mesmo desfecho da antiga.
Tudo é tão diferente e ao mesmo tempo tão igual.
Estou na trigésima quarta volta ao redor do sol, porém quando os meus olhos se fecham me transporto outra vez para décima sétima.
O cenário se refaz, e eu vejo de novo o lento esvair da sentimentalidade.
O transcorrer do tempo não facilitou as coisas, a dor é similar à de outrora.
Repetidamente, meus olhos em mar se fazem.
Como antes preciso lidar com o desalinho dos pés.
Novamente, não sei bem o que fazer, mas desta vez vou calar os sentimentos até eles morrerem. Quem sabe assim eu consigo a perpetuação do laço que o destino me deu.