PREIA
Sobrevoo meus medos
Ser livre desejando o que não devo
Inverno dos cacos que coleciono
Caos que me condena ter as asas que invento
Morrendo sucessivas vezes vou vivendo aos poucos
Descubro a vertigem de ser quem se é
Desamores sempre virgens
Ah, esse nosso anseio de acender cinzas
[Beijar a próxima chance
Cair no transe da isca
Sobrevoo meus medos
Impávidos, riem de mim.
Devoram-me se aterrizo.