Vazio Silêncioso
Sabe quando a solidão se faz presente,
Um eco no peito, um espaço tão oprimente,
Um vazio profundo que pesa na alma,
Sorrio para o mundo, mas não sinto a calma.
Tento esconder com risos e gestos,
Mas lá no fundo, só há gestos honestos,
Uma troca de humor, um jogo de vestir,
Mudanças tão rápidas que fazem confundir.
Às vezes a esperança parece se apagar,
E o medo do riso se torna um lutar,
Sou mal compreendida, é triste, eu sei,
Mas quem olhar de perto verá o que eu sei.
Em meio ao silêncio, busco entender,
Esse labirinto onde é tão fácil perder,
Mas sigo caminhando, tentando encontrar,
Um pouco de luz para me iluminar.
E assim vou vivendo, na dança da dor,
Aprendendo que sentir também é amor,
E no fundo da noite, quando a calma chegar,
Saberei que a vida pode recomeçar.