Vazio Silêncioso

Sabe quando a solidão se faz presente,

Um eco no peito, um espaço tão oprimente,

Um vazio profundo que pesa na alma,

Sorrio para o mundo, mas não sinto a calma.

Tento esconder com risos e gestos,

Mas lá no fundo, só há gestos honestos,

Uma troca de humor, um jogo de vestir,

Mudanças tão rápidas que fazem confundir.

Às vezes a esperança parece se apagar,

E o medo do riso se torna um lutar,

Sou mal compreendida, é triste, eu sei,

Mas quem olhar de perto verá o que eu sei.

Em meio ao silêncio, busco entender,

Esse labirinto onde é tão fácil perder,

Mas sigo caminhando, tentando encontrar,

Um pouco de luz para me iluminar.

E assim vou vivendo, na dança da dor,

Aprendendo que sentir também é amor,

E no fundo da noite, quando a calma chegar,

Saberei que a vida pode recomeçar.

SARA INGRIDD
Enviado por SARA INGRIDD em 30/01/2025
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