Dentro de mim

Talvez ninguém me entenda, a dor que habita em mim,

É melhor o silêncio que a palavra mal-entendida assim.

A dor, parteira cruel, como o ditado antigo diz,

O mar bravio se levanta, as ondas, sem dó, imergem, sim, mas. . .

. . . a dor permanece, em mim.

Ah, quem me dera deter o tempo, respirar fundo e chorar,

Por anos, até paralisar, em pranto me afogar.

Mas o tempo não perdoa, corre veloz, implacável, sem piedade,

E a vida, teimosa, continua, a seguir sua estrada.

SARA INGRIDD
Enviado por SARA INGRIDD em 28/01/2025
Reeditado em 28/01/2025
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