Dentro de mim
Talvez ninguém me entenda, a dor que habita em mim,
É melhor o silêncio que a palavra mal-entendida assim.
A dor, parteira cruel, como o ditado antigo diz,
O mar bravio se levanta, as ondas, sem dó, imergem, sim, mas. . .
. . . a dor permanece, em mim.
Ah, quem me dera deter o tempo, respirar fundo e chorar,
Por anos, até paralisar, em pranto me afogar.
Mas o tempo não perdoa, corre veloz, implacável, sem piedade,
E a vida, teimosa, continua, a seguir sua estrada.