SANGUE E AREIA (Republicação)
O vento soprava forte vindo do mar
Na praia Malu estava sentada semi-nua
Brincava com areia naquela noite de lua
Queria esquecer agora toda sua tristeza
Em confronto com o amor ali se refugiara
Estava magoada, não sabia o que fazer
Abandonada, viu toda alegria desaparecer
Achava que no mundo não teria mais lugar
Portava um punhal, tinha tomado uma decisão
Cravou no peito, viu seu sangue jorrar
Manchou a areia, teve forças para chorar
Em suas mãos sangue e areia se juntaram
Mundo cruel com marcas de ingratidão
Pessoas que não compreendem a vida
Que não reconhecem uma luta perdida
São os donos de si fora da realidade
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((Publicado aqui no RL em 11/08/2012))