Sem ela

Eu a vejo, com os olhos de minha alma.

Sabendo o quanto a tive,

lamentando por não tê-la,

lembrando-me de tudo o que houve,

de tudo o que poderia haver

e do que simplesmente foi nada,

dentro dos nadas que nos permitimos.

Sei que a dor da saudade não traz alívio,

muito menos preenche o que falta no coração.

Então, frágil como meus versos,

entrego-me nas mãos da poesia,

amargurando minha desilusão...

DAN ASSUMPÇÃO
Enviado por DAN ASSUMPÇÃO em 17/01/2008
Reeditado em 02/08/2013
Código do texto: T820316
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