Sem ela
Eu a vejo, com os olhos de minha alma.
Sabendo o quanto a tive,
lamentando por não tê-la,
lembrando-me de tudo o que houve,
de tudo o que poderia haver
e do que simplesmente foi nada,
dentro dos nadas que nos permitimos.
Sei que a dor da saudade não traz alívio,
muito menos preenche o que falta no coração.
Então, frágil como meus versos,
entrego-me nas mãos da poesia,
amargurando minha desilusão...