Mais vale uma centena de erros enterrados
Consumo desenfreado de nossas lambanças;
Onde estão as faces repuxadas em esperança?
Estão assim:
Adornando as catedrais vazias dos ciclos infindáveis
Que findaram, enfim.
Quem diria?
Uma sátira tão grotesca, mal feita, insuportável
Com traço notável de desgaste insuperável
Abrindo sulcos tão profundos em estátuas tão antigas -
Pensadas impenetráveis,
Provadas como falíveis
E execráveis -
Abandonadas pelo demérito de representar
Episódios descartáveis de lucidez
Que representariam sensatez,
Se não tivessem falhado ao primeiro contato
E em todos os outros, também.
Terra de ninguém.
Dádiva nenhuma.
Um abjeto que vale a alcunha
E todo o resto comprimido entre uma estrofe e outra.
Gotas de sangue nas roupas,
Pudor nenhum.
Mais vale uma centena de erros enterrados
Do que findar-se por apenas um.