Coffh

A alegria de sonhar pelo futuro é linda, mas seu suspiro é sufocado pela dura realidade da vida.

Não sei bem o que escrever se em contos de moscas rosas fedem, sem inspiração de descrever sentimentos que se foram e largado de mais para lembrar de algo, sombras que me rejeitam e a luz que me queima digo que nem sei o que dizer sobre tantas coisas. Filosofias e dizer algo sem mostrar meu eu está sendo tão banal quanto escrever sobre algo que nunca vivi, decifrar um filme de amor é mais fácil ultimamente, esse eu, cuja esteja presente nesses textos aspirantes a poesias demonstrar meu naufrágio de pensamentos a beira do abismo apático do burnout, sem ajuda, sem amor, sem fé, sem esperança e o que restou se sou só mais um. Nada de rimas e palavras pomposas, apenas a salubridade dos pensamentos, como pode ser tudo tão simples, como posso acreditar se partiu sem mais nem menos, nem um adeus, nem uma justificativa. Mas quem sou eu nesse estado moribundo e perdido. Um dançarino sem pernas, uma árvore sem folhas, o que falta, há morte deve preencher.

Apenas algo curto sem complexidade e sentimento, algo simples cuja minhas confusões se colidem como átomos em reação em cadeia, degrada e libera tanta energia que explodem mundos, apenas algo sobre frustrações da vida de amor, como tolo que achava que amor era o suficiente. Já não sei mais o que esperar e pensar das coisas se nada mais tem sentido para mim além de um boa morte.

Mateus Zuba
Enviado por Mateus Zuba em 06/11/2024
Reeditado em 06/11/2024
Código do texto: T8190705
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