O sagrar do próprio coração
Sonho serafins
numa noite umbrosa
de lúgubres quimeras...
Olho distante
e me afronta a melancolia,
o viver entristecido
e o mergulho de tua alma na escuridão...
Que horizontes me antevejo?
De nada serve o meu amor.
Para nada é.
Para nada existe.
Nem almejado, desejado, conquistado.
Sim, rejeitado, expurgado, empurrado...
Que horizontes me antevejo?
Vazio e solidão, num último cortejo
e o sonho triste nas mãos
que acariciam sozinhas
o sangrar do próprio coração...