Veredicto

Por todos os meus erros,

O Tribunal anuncia o veredicto:

Culpado!

De ter sido ingênuo e generoso

De ter me entregue

De amar, sem medida,

Quem me usava de forma calculada...

Agora, nesta cela, tanto faz se é dia ou noite

Minha mente fustiga como açoite.

Por quê? Por quê?

Pergunto inutilmente...

Agora resta só a contenção

Com alguma sorte,

Rezar pra que não tarde a morte

Pois arranjei um trabalho na prisão

O nome dele é solidão.

Sergio Vinicius Ricciardi
Enviado por Sergio Vinicius Ricciardi em 20/10/2024
Código do texto: T8177834
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