Veredicto
Por todos os meus erros,
O Tribunal anuncia o veredicto:
Culpado!
De ter sido ingênuo e generoso
De ter me entregue
De amar, sem medida,
Quem me usava de forma calculada...
Agora, nesta cela, tanto faz se é dia ou noite
Minha mente fustiga como açoite.
Por quê? Por quê?
Pergunto inutilmente...
Agora resta só a contenção
Com alguma sorte,
Rezar pra que não tarde a morte
Pois arranjei um trabalho na prisão
O nome dele é solidão.