Ondas de Luto
A mortalha cobre o seu rosto neste macio caixão.
Conforta, consola, agasalha e descansa sobre o corpo do cadáver quase morto.
A carcaça podre, que fede a morte não sai de mim.
Finado sonho impossível, tão longe.
Inanimado músculo que fadiga ao lembrar
Que um dia este corpo ainda andava pelo mar.
Memórias tão nostálgicas que se perdem ao tentar recordar.
Dos dias felizez nas praias aspirar.
Que estes momentos nunca mais irão voltar.
Lembro dos dias onde pude o ver, sentado, assistindo o seu programa favorito de TV.