EU SOU O POETA QUE O TEMPO LEVOU
Eu era alegre, vivaz e contente
Como se fosse uma bela flor
Que com suas flores cheias de sementes
Que pouco a pouco começa a brotar amor.
Mas o tempo foi andando. Indo.
Em um rumo estranho, desconhecido
Entrando em uma fase de sonhos muito lindos
Como um pássaro muito querido.
Que voava e voava num tempo sem parar
Mas, foi indo. Andando sem saber
Como era bom o tempo de criança, sempre a andar
Sempre a caminhar sem motivo a ter.
Já crescido tem que ser alguém na vida e na paixão
Nos amores, no romance e na natureza
No dia a dia em toda a sua razão
No romance de uma vida em beleza.
Mas tudo isto passou como fantasia
E agora me encontro pensativo aqui
Só, sem a paz e a alegria
Que um dia tinha por ti.
E agora que sumiu e partiu este amor
Que eu almejava e queria tanto
De você, da natureza, daquela bela flor
Pelo tanto em que eu tinha encanto.
Um encanto de um poeta apaixonado
Em eu o tempo o consumiu e se apagou
E agora me encontro de lado
Como se fosse a flor que morreu e apagou.
Acabou aquela linda alegria
Que eu tanto sonhava e esperava
Em que o tempo tomou e deixou melancolia
E, em mim, era só o que restava.
Restou uma triste solidão impura
Como uma alma sem o amor
Mas o que resta de mim é a saudade dura
Cheia de rancor e dor.
Mas isso eu sei que passará
Quando encontrar um grande amor
Essa melancolia sabe que terminará
E a alegria, o amor começará a ter fervor.
E em mim sei que haverá a vitória
E esquecerei a dor que um dia passou
E meu ser se encherá de glória
Como um triste poeta que o tempo levou...