FUROR DA NATUREZA 
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FUROR DA NATUREZA 

Temporais vindos do norte
a brisa tornou-se vento e açoite
cheiro pútrido da morte
um véu sombrio na noite.

Revoar da ave peregrina
perdida em plena escuridão
a tempestade sob a mão divina
se estende pela imensidão.

Calam-se as vozes ufanas
as beatas rezam as Ave-Marias
Risos de embriaguês profanas
Explosão de blasfêmias, heresias.

O rastro da destruição faz história
Danos, choros e tristes lamentos
A natureza em toda sua glória
Faz cessar a fúria dos elementos.

Dolorosa e amarga lição
Para a insana humanidade
Responsável por toda poluição
Duríssimo castigo, realidade.

   (Maurélio Machado)

 

A natureza faz ao homem um alerta,

que se julga ser mente esperta,

 profanando o altar onde Deus reza

Subestimando a sua fúria e achando-se imortal,

a força da natureza,então despreza...

Pobre homem! Esquece que a natureza é vital

Importando-se apenas com seu egoísmo ,com sua ganância,

não vê que a ele,reverte todo mal

e quando a natureza,com toda elegância erguer o seu punhal

 dando o último golpe,

mostrará que o homem é um reles mortal.

E Deus continuará rezando,em seu altar sagrado,

enquanto nós, estaremos no passado.

  (Cassia Dias)

 

A natureza movimenta

Ela é alma gigante

Depois o homem lamenta

(Norma Aparecida Silveira Moraes)

Imagem Google