resistência
Quem há de resistir ao seu encanto,
Um olhar penetrante de diamante,
Rompe a espessa aurora cinza dos olhos,
Nada resta no surreal campo,
Ficou apenas a réstia seca da relva,
A serenar numa ausência infeliz.
Cicatrizes que marcam a alma,
E prefiguram em nostálgicas recordações,
Sentimentais palavras de emoções,
Vivências perdidas nas agruras do tempo.
A resistência, a teimosia,
São valências dos loucos desvairados,
Que relutam em viver,
E existir em meio ao lamaçal da vida!
Resistir é o que resta,
No ignóbil agito da tempesta,
Ritmado pelo vai e vem rotineiro.