resistência

Quem há de resistir ao seu encanto,

Um olhar penetrante de diamante,

Rompe a espessa aurora cinza dos olhos,

Nada resta no surreal campo,

Ficou apenas a réstia seca da relva,

A serenar numa ausência infeliz.

Cicatrizes que marcam a alma,

E prefiguram em nostálgicas recordações,

Sentimentais palavras de emoções,

Vivências perdidas nas agruras do tempo.

A resistência, a teimosia,

São valências dos loucos desvairados,

Que relutam em viver,

E existir em meio ao lamaçal da vida!

Resistir é o que resta,

No ignóbil agito da tempesta,

Ritmado pelo vai e vem rotineiro.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 13/10/2024
Reeditado em 13/10/2024
Código do texto: T8172168
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