Velhos Invernos
Velhos Invernos
Velhos invernos me atormentam
Lembranças escabrosas e dores
Passadas, como pesadelos vivos
Que sugam meu repouso a noite
Espalham dúvidas, perturbações
Orei e pedi pra cama me acolher
Embora eu trema até adormecer
Por frestas a agonia é silenciosa
Me espera para reviver os males
Que luto com força para superar
Eu pergunto: Deus onde estarias
Naquela porta eu não entro mais
Nos remédios não acho salvação
Expresso o peso dessa jornada e
espero que um dia encontre a paz
Victor Cunha