Reduzida a nada
Incompreendida, mal tratada,
Carinho e afeto entrego em vão,
E o que recebo? Nada.
Fico à margem, na escuridão.
As pessoas passam sem notar,
Me julgam antes de me conhecer,
Partem sem ao menos tentar
Entender o que tenho a oferecer.
Vão embora, sem um adeus,
Deixam cicatrizes no meu ser,
E eu, que doei meus sonhos,
Fico a me perder, a me doer.
Por que desistem tão fácil assim?
Por que me deixam sem um porquê?
Será que é tão difícil ver em mim
O que eu apenas queria ser?