LUZ DE ILUSÕES
Quando encontre-te, bela e explendorosa,
Sofri e amei-te, em silêncio atroz
Julguei que éras, sonho côr de rosa
Luz de quiméras, que apagou-me a vóz
E os olhos meus, poças de dores
Procuram os teus, que são tentadores,
E vivem tristes, sem compreender
Se tu existes, pois teme te perder.
A luz que emana, forte, de meus olhos
É a dor que irmana, passiva sobre escolhos,
A saudade, e o desejo intermitente,
Felicidade, que não está presente,
Inquietude vaga, que asfixia
Luz que divaga, da noite para o dia !