LUZ DE ILUSÕES

Quando encontre-te, bela e explendorosa,

Sofri e amei-te, em silêncio atroz

Julguei que éras, sonho côr de rosa

Luz de quiméras, que apagou-me a vóz

E os olhos meus, poças de dores

Procuram os teus, que são tentadores,

E vivem tristes, sem compreender

Se tu existes, pois teme te perder.

A luz que emana, forte, de meus olhos

É a dor que irmana, passiva sobre escolhos,

A saudade, e o desejo intermitente,

Felicidade, que não está presente,

Inquietude vaga, que asfixia

Luz que divaga, da noite para o dia !

Isabel Porto
Enviado por Isabel Porto em 13/01/2008
Reeditado em 02/05/2010
Código do texto: T815383
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