Silêncio

Talvez as pistas levem ao momento certo

Em que a poesia jaz em versos tão tortos

E a inspiração é excluída em voo incerto

Rindo sobre a ferida de um poeta morto

Cujo brilho arrefeceu, e a Lua minguante

No céu da poesia, quer tanto permanecer

E a alma triste se encolhe; é angustiante

Ver os versos, num repente, desaparecer

Se foi a estação fria ou a geada outro dia

Não se sabe ao certo; inspiração silencia

O poeta recolhe as asas, a pena é dura...

Não sorrirá poemas, nem chorará agruras.

*Obrigada por quem passar e ler meus poemas, obrigada pelas boas amizades desse Recanto; até qualquer hora. Fiquem com Deus, pois, também estou com ele. Beijo com saudade.