FERIDAS

 

Há feridas que não se vê,

Mas, são tão latentes,

Que dilacera o íntimo

Qual navalha afiada.

 

Será que sou redundante?

Será que sou intransigente?

Será que estou sendo resiliente?

Talvez, prolixo em demasia?

 

Não poderia definir,

Verbalizar em palavras,

Sentimentos, a dor que sinto,

Porém a morte se avizinha.

 

Será fantasia de meu ser?

Não sei... Dor, ferida...

Isso me e real, qual ar.

Talvez seja hora do adeus.

 

 

Obs.:"Estes versos os compus, ao término da primeira parte de um tratamento de inflamação nas hastes do intestino fino... Estou em tratamento desde 1 de setembro."

 

 

 

Felipe Felix
Enviado por Felipe Felix em 13/09/2024
Reeditado em 27/09/2024
Código do texto: T8150609
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